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Título: Avaliação dos agentes desinfestantes na esterilização superficial de explantes caulinares para o estabelecimento in vitro de guavira
Título(s) alternativo(s): Evaluation of disinfestation agents in surface sterilization of shoot explants for the in vitro establishment of guavira
Autor(es): Zulin, Daniele
Palavras-chave: Campomanesia adamantium
Micropropagação
Cultura de tecidos
Data do documento: 13-Dez-2013
Editor: UFGD
Resumo: Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg (guavira) é uma espécie nativa do Cerrado, com potencial para a exploração sustentável, devido à qualidade nutricional e a diversidade nas formas de exploração dos frutos e propriedades medicinais da planta. Naturalmente a guavira é propagada por sementes, porém com limitações, atribuídas principalmente à recalcitrância e a perda de viabilidade germinativa. Devido à dificuldade de propagação sexuada e inexistência de informações sobre a cultura, o desenvolvimento de uma técnica avançada de propagação assexuada da cultura, fornecerá uma via alternativa para a obtenção de mudas da espécie, superando as limitações do processo germinativo. Desta forma, este trabalho teve como objetivo estabelecer um protocolo para assepsia e estabelecimento in vitro de explantes caulinares de guavira.Para a desinfestação dos explantes foram realizados três experimentos distintos. Experimento 1: Efeito do agente químico cloreto de mercúrio nas seguintes concentrações: 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 0,025; 0,050; 0,075 e 0,100 %. Experimento 2: Agente cloreto de benzalcônio nas concentrações 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 0,025; 0,050; 0,075 e 0,100 %. Experimento 3: Efeito do agente peróxido de hidrogênio adicionado ao hipoclorito de sódio nas concentrações: 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 10; 20; 30 e 40%. A esterilização superficial dos explantes de guavira com 0,025% de cloreto de mercúrio reduziu a contaminação bacteriana de 65,6% para 18,8% e a oxidação dos explantes, de 53,1% para 12,5% quando comparado aos explantes tratados com hipoclorito de sódio (controle). As concentrações de cloreto de mercúrio testadas neste experimento não foram eficientes para controlar a contaminação fúngica. O maior número de explantes estabelecidos (9,4%) foi obtido no tratamento com 0,1% de cloreto de mercúrio. Apesar de não ter sido observada diferença estatística entre as concentrações de cloreto de benzalcônio e o nível de contaminações, é notável uma diminuição de explantes contaminados por bactérias em relação ao controle. A adição de peróxido de hidrogênio nas concentrações de 30 e/ou 40% ao hipoclorito de sódio a 2,5% foi eficiente na desinfestação dos explantes de guavira, controlando os níveis de contaminação fúngica e oxidação, permitindo a obtenção de maior número de explantes estabelecidos in vitro.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/520
Aparece nas coleções:Biotecnologia - Trabalho de Conclusão de Curso

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