Variabilidade espacial e qualidade de semeadura do milho safrinha

Abstract

Para se obter produtividades elevadas, o primeiro ponto a ser observado é a qualidade da semeadura. Assim, objetivou-se avaliar a variabilidade espacial e qualidade de semeadura do milho de segunda safra. A coleta de dados ocorreu no município de Dourados, MS, especificamente na Fazenda Experimental da UFGD. Foram coletados espacialmente distribuídos com malha amostral de um ponto a cada 0,5 ha, a quantidade de plantas em dois metros e a distância entre plantas a fim de calcular a distribuição longitudinal, avaliando os espaçamentos normais, falhos e duplos e o estande de plantas. Posteriormente a coleta os dados foram analisados pela estatística descritiva, pela geoestatística para confecção dos mapas de variabilidade espacial e pelo controle estatístico de qualidade (CEQ). O estande de plantas e a distribuição longitudinal dos espaçamentos normais, falhos e duplos para o milho apresentaram dependência espacial. O estande de plantas e a distribuição normal ficaram abaixo dos valores mínimos exigidos para semeadura de qualidade. O estande de plantas pelo controle estatístico de qualidade foi considerado fora de controle, como também a distribuição longitudinal dos espaçamentos falhos. Portanto, a semeadura do milho realizada nesta propriedade foi considerada de baixa qualidade, por não atingir os valores mínimos exigidos de estande de plantas e na distribuição.