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Título: Desempenho, comportamento ingestivo e digestibilidade em novilhas da raça "pantaneira", sob dietas com diferentes níveis protéicos
Autor(es): Oliveira, Marcus Vinicius Morais de
Vargas Júnior, Fernando Miranda
Teodoro, Ana Lúcia
Data do documento: 2011
Citação: TEODORO, Ana Lúcia. Desempenho, comportamento ingestivo e digestibilidade em novilhas da raça "pantaneira", sob dietas com diferentes níveis protéicos. 2011. 67 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados, 2011
Resumo: Objetivou-se com este experimento avaliar o desempenho, o comportamento ingestivo e fisiológico, a digestibilidade aparente e os parâmetros sanguíneos e urinários de novilhas da raça “Pantaneira”, alimentadas com dietas contendo diferentes níveis de proteína bruta (PB). Assim, acompanhou-se o crescimento de 15 animais, com peso vivo médio inicial de 146 kg, mantidos em regime de confinamento e alimentados com feno e ração concentrada. A idade média das novilhas era de 18 meses e, após 30 dias de adaptação, avaliou-se o desempenho durante 3 períodos de 28 dias, totalizando 114 dias experimentais. Os animais foram pesados e divididos em quatro lotes com pesos semelhantes, num delineamento inteiramente casualizado, sendo cada novilha representante de uma unidade experimental. Em seguida os animais foram alocados nos tratamentos com diferentes níveis de proteína 11, 13, 15 e 17% de PB. Todas as dietas eram iso-energéticas com 62% de Nutrientes Digestíveis Totais (NDT) e fornecidas duas vezes ao dia a vontade, sendo compostas por feno de Capim Massai (Panicum maximum cv. Massai) misturado com Estilosantes (Stylosanthes guyanensis cv. Campo Grande) e ração concentrada, numa proporção na matéria seca de 60:40, respectivamente. Assim, os diferentes teores protéicos das dietas foram ajustados na formulação da ração concentrada. Determinou-se o desempenho das novilhas através do consumo de matéria seca (MS), expresso em kg/dia, em percentagem do peso vivo e em função do peso metabólico, dos consumos de proteína bruta (PB), de fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), do ganho de peso médio diário, da conversão alimentar e dos ganhos em altura de cernelha e de garupa. Para isso, tanto os alimentos oferecidos como as sobras, foram coletados diariamente, pesados e amostrados, sendo as amostras congeladas por 28 dias, formando uma amostra composta do período por animal. Posteriormente, foram realizadas análises bromatológicas das amostras compostas de cada período por animal. A pesagem das novilhas foi realizada em intervalos de 28 dias, estabelecendo-se um jejum de sólidos de 12 horas. Nesse momento também foram tomadas as medidas das alturas de cernelha e de garupa. As observações de comportamento ingestivo e fisiológico foram feitas em três baterias de 48 horas cada. A verificação dos níveis de nitrogênio no plasma, excreção de nitrogênio urinário e a influência do nível de proteína sobre a digestibilidade aparente das dietas foram avaliadas durante os 84 dias. Nesse caso, foram diariamente coletadas e congeladas amostras dos alimentos oferecidos e das sobras de cada novilha, já a realização das coletas de fezes, retal e de urina, na forma spot e a coleta de sangue, na veia jugular foram realizadas no final de cada periodo de 28 dias. A produção fecal foi estimada utilizando-se a fibra em detergente neutro indigerível (FDNi) como indicador interno. Os dados foram interpretados por meio de análise de variância, Teste de Tukey e estudos de Regressão. Os ganhos de peso médios diários foram 0,580; 0,610; 0,570 e 0,530 kg/animal/dia, para os tratamentos 11, 13, 15 e 17%PB, respectivamente; não havendo assim influência significativa do nível de proteína na dieta para a variável ganho de peso. De maneira similar também não houve diferenças estatísticas para as variáveis consumo, exceto de proteína bruta, conversão alimentar e ganhos na altura de cernelha e de garupa, com médias de 5,13kg/animal/dia; xi 10,95; 6,93cm e 5,40cm, respectivamente. Para o comportamento ingestivo também não foi observado diferença estatística em relação aos níveis de proteína na dieta, em média foram gastos 5,59; 7,87 e 6,04 h/dia, para alimentação, ruminação e ócio, respectivamente. A digestibilidade da MS, da MO, da PB, da FDN, da FDA, dos carboidratos não fibrosos (CNF), dos carboidratos totais (CT) e nutrientes digestíveis totais (NDT) foi influenciada significativamente pelos diferentes níveis de proteína bruta, já do extrato etéreo e da matéria mineral não apresentaram diferenças, cujas médias foram 52,54 e 14,25%, respectivamente. Por outro lado, a concentração de uréia plasmática e a perda de uréia urinária apresentaram diferenças significativas em função dos níveis de proteína das dietas. Os diferentes níveis de proteína não interferiram no desempenho de novilhas da raça “Pantaneira”, sendo recomendável dietas com 11% de proteína bruta por ser mais barata e atender as exigências dos animais sem ocasionar prejuízos no desempenho, mudanças no comportamento ingestivo e fisiológico, e por proporcionar menor perda de compostos nitrogenados na urina.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/193
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