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Título: Caracterização fenótipica e molecular de enterobactérias isoladas em um hospital público de Dourados-MS
Título(s) alternativo(s): Phenotypic and molecular characterization of enterobacteria isolated from a public hospital in Dourados-MS
Autor(es): Souza, Gleyce Hellen de Almeida de
Palavras-chave: Infecção hospitalar
Resistência bacteriana
Carbapenemases
Data do documento: 14-Abr-2016
Editor: UFGD
Resumo: Infecções causadas por enterobactérias produtoras de carbapenemases constituem um grave problema de saúde pública, devido ao seu alto potencial de disseminação e à resistência a múltiplas drogas, o que leva a limitação das opções terapêuticas. Diante disso, o objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de susceptibilidade antimicrobiana e a caracterização molecular de cepas de enterobactérias resistentes a carbapenêmicos, isoladas de pacientes internados em um hospital público de DouradosMS, durante junho de 2013 a novembro de 2014. A identificação das espécies bacterianas foi realizada através do sistema automatizado Vitek®2 (BioMérieux). O perfil de susceptibilidade aos carbapenêmicos (imipenem, meropenem e ertapenem) foi avaliado pelo teste de microdiluição em caldo Mueller Hinton para determinação da Concentração Inibitória Mínima (CIM). Os isolados resistentes foram submetidas ao Teste Modificado de Hodge (TMH) para triagem da produção das carbapenemases. A técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) foi realizada visando identificar a presença de genes codificadores das carbapenemases (blaKPC-2, blaOXA-48, blaVIM-1, blaIMP-1 e blaNDM-1). Obteve-se 66 isolados de enterobactérias (Klebsiella pneumoniae (n=56; 85%) e Serratia marcescens (n=10; 15%). Com a análise dos dados clínicos foi possivel identificar que 59% das cepas foram isoladas de swab retal, sendo que 54.5% dos pacientes estavam internados em Unidades de Terapia Intensiva Adulto. A maioria dos isolados era proveniente de pacientes do sexo masculino (64%) e com idade entre 66 a 85 anos (36%). Na determinação da CIM, 86.5% foram resistentes ao imipenem, 80.5% ao ertapenem e 79% ao meropenem. No TMH, 8 isolados de S. marcescens (80%) e 42 isolados de K. pneumoniae (75%) foram classificadas como produtoras de carbapenemases. A PCR demonstrou que o gene blaKPC-2 estava presente em todas os isolados de S. marcescens e em 35 isolados (62.5%) de K. pneumoniae. A presença dos demais genes pesquisados não foi evidenciada. Com estes resultados é possível identificar um elevado número de isolados de S. marcescens e K. pneumoniae produtoras da KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) neste hospital. Sendo assim, a elaboração de medidas de controle é de extrema importância para a redução da infecção hospitalar.
URI: http://hdl.handle.net/123456789/627
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